Sinpol critica poucas vagas em concursos
O presidente do Sinpol, Célio Antônio Santiago, está insatisfeito com a abertura dos concursos públicos para contratação de escrivães, investigadores e médicos legistas. Os editais, publicados nos últimos dias, apontam números insuficientes tanto para a área da Seccional de Ribeirão Preto, quanto para as 93 cidades que integram o Deinter-3 (Departamento de Polícia Judiciária do Interior), segundo Célio.
Foram abertas 2.500 vagas, sendo 1.600 para escrivão de Polícia e 900 para investigador de Polícia. Em outro edital, serão disponibilizadas 189 vagas para médico legista. “Este número seria risível, não fosse o trágico momento que enfrentamos em termos de recursos humanos. Além de termos centenas de vagas não preenchidas, fizemos uma projeção e, até o final deste ano, 55 policiais civis da ativa irão se aposentar. E esse concurso disponibiliza 96 escrivães, 54 investigadores e 18 médicos legistas para a região do Deinter-3. Onde temos 93 cidades e 177 unidades da Polícia Civil, com absolutamente todas sofrendo com a falta de recursos humanos”, lamenta Célio.
De acordo com o presidente do Sinpol, até que sejam feitas as inscrições, aplicadas as provas, convocados os aprovados para iniciarem a Academia de Polícia até serem nomeados, deve levar mais de um ano. Enquanto isso, em pouco mais de nove meses, 55 policiais civis irão se aposentar, aumentando ainda mais a falta de recursos humanos.
“O governo vai acabar forçando a Polícia Civil a fechar as portas, pois não temos efetivo suficiente. Ou contratam em número realmente necessário, ou esses concursos não vão representar nada diante do quadro preocupante em que estamos vivendo”, conclui Célio.
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Sinpol – Comunicação Social